Não é novidade que “colhemos aquilo que plantamos”. Mas a fotografia tem servido para me mostrar o quanto tenho sido abençoada em meu plantio no “jardim de varanda”. Tenho dois exemplos: 1. No dia 02 de outubro de 2011 fizemos a 2ª Caminhada WWPW . Andamos da praça Dom Eduardo (Praça da Catedral) subindo até o Outeiro de São Sebastião. Quase no final, encontramos um pedacinho do céu: Uma pitangueira carregadinha de pitangas!!! E acabou que depois de chupar muuuuita pitanga, eu trouxe pra casa várias mudinhas. Trouxe também mudinhas de boldo, da florzinha cínica, mas meu xodó mesmo foram as pitangueiras, na foto abaixo, mostradas na bolsa de Luana, já que eu não tinha onde trazê-las. Das sete mudinhas que eu trouxe, todas pegaram, mas ao serem transplantadas para outros lugares, onde “certamente” cresceriam melhor… simplesmente perdi de vista. Mas consegui guardar uma: Era só um galhinho, em 12/04/2012 Mais fortezinha em 23/07/2012 E hoje, 15/08/2013, olha como ela está f...
Este vai ser o título do livro com fotografias feitas ao longo de quase dois meses, aqui em nossa casa. Marido descobriu, no dia 5 de janeiro, um ninho com três ovinhos azuis. Com o passar dos dias, descobrimos que o ninho pertencia a um casal de sabiás, e passamos a acompanhar, tentando fotografá-los. Não conseguimos registrar a mãe chocando os ovinhos, pois ela tem uma estratégia: quando se aproxima algo que possa indicar perigo (outros animais e nós, no caso), ela voa, chamando à atenção para si, e assim protegendo seus filhotes ainda não nascidos. Evitei ficar olhando (pela janela da cozinha) muitas vezes ao dia, com medo de que o tempo que ela passasse fora do ninho prejudicasse o nascimento dos filhotes. Mas, por sorte, consegui capturar o momento exato quando o primeiro ovo se partiu. Fotografei o ninho com três ovinhos, depois voltei a câmera para a mãe, que havia voado mas não se afastado muito, claro, permanecendo na tocaia. Em seguida me voltei para o ninho e percebi...
Mãe de dois, (ela hoje com 29 anos, e ele com 26), minhas experiências de parto não foram exatamente o que se pode chamar de "humanizadas". Pra começar, foram duas cesáreas problemáticas. Tanto que eu não conseguia ver uma grávida e demonstrar felicidade instantaneamente. Os filhotes, no casamento dele Fotografar gestantes foi o início do processo de cura interior. Nanda e Pit, 2016 Lu, 2017 Minie, 2017 Minie e Rê, 2017 Daí a fotografar partos, precisei morrer e renascer. Hoje, registrar a emoção da chegada de um bebê, apoiar a mãe na dor, ajudar no que puder e entregar o fruto do meu trabalho é a coroação de uma nova fase da minha vida. Bia, 2015 Mateus, 2016 Clara, 2017 Depois do congresso Nacional de Fotografia e Vídeo de Parto em Florianópolis (agosto/2017) duas certezas: Fotografar partos é algo intenso e inexplicável e é isso que eu quero fazer. Fotógrafas de Parto em Floripa Não vou deixar de fazer...
Foto da Bel quando criança! :)
ResponderExcluir